02 Mar 2019 00:25
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<h1>Existência Como Arrumar Um Namorado Em 10 Dias Garantido : Como Fiquei à Beira Da Morte Por causa Da Anorexia</h1>
<p>“Ou você come, ou vamos te internar”. Foi com esse ultimato que uma hematologista explicou a mim e aos meus pais a gravidade do meu quadro de saúde. Meus glóbulos brancos - responsáveis pelo sistema imunológico - estavam em um nível muito inferior ao considerado normal, no meu sangue. “As oportunidades de você ter leucemia são enormes”, concluiu a médica. E Para Você….o Que é Satisfação? frase foi como um tapa na cara, que levou minha mãe às lágrimas. Lágrimas de aflição e impotência, Mulher Conhece Namorado Pela Web E é Vítima De Golpe, Em GO eu abaixava a cabeça reprimindo a mim mesma. Isto foi em janeiro de Como Tomar Um Geminiano Casado . Após um ano de dieta restrita e horas diárias de academia, perdi trinta e três kg.</p>
<p>Com eles, não foram mesmo que só meus glóbulos brancos, entretanto meu cabelo, minhas unhas e minha potência. Por pouco, não foi bem como a minha vida. Com 41 kg, medindo 1,cinquenta e cinco m, a anemia prontamente estava aguda, os amigos perguntavam, a família criticava. “Você está magra além da medida, está feio”. Contudo toda vez que eu me olhava no espelho, chorava, porque mesmo que calças infantis número trinta e quatro ficassem enormes na minha micro-cintura, eu continuava analisando minha imagem distorcida no espelho.</p>
<p>Eu rodovia a mim mesma gorda. Gorda. Frase que me mostrou desde meus 8 anos de idade. A toda a hora fui uma menina acima do peso, até já pela minha pouca altura. Sempre gostei de consumir, e é natural que moças gostem de chocolate, bolo, salgadinhos e novas guloseimas do tipo. Entretanto aos 8 anos, eu tive que substituir a batata chips por uma maçã, ou uma barrinha de cereal; lanche com pão integral e queijo branco. Contudo eu não queria, eu só tinha 8 anos.</p>
<p>A todo o momento que voltava no pediatra, havia engordado. “Mas ela não está cumprindo a dieta? ”. Meus pais não sabiam responder. Eu escondia deles tudo que comia no momento em que tinha chance. Os anos foram passando, e a situação só se agravava: o peso aumentava, e ninguém entendia o porquê. Exames de tireoide, “talvez ela tenha um defeito hormonal”. Contudo não, eu não tinha.</p>
<p>Eu só gostava de ingerir. Paixonite de menina, meus olhos brilhavam no momento em que o filho do síndico do prédio onde eu morava aparecia. No entanto ele nunca me deu bola, da mesma forma nenhum outro garoto pela universidade um dia olhou para mim. Foi dessa forma até meus 16 anos - em que com os mesmos 1,cinquenta e cinco m, eu pesava setenta e sete kg.</p>
<p>Gostava de um mocinho, ou de outro, mas nunca houve reciprocidade. Me tornei a amiga dos fedelhos da universidade, a amiga das garotas, todavia nunca a requisitada nas baladinhas. “Você nunca vai arrumar um namorado, gorda desse jeito”, diziam os mais velhos, que somente retratavam a minha realidade. Adquirir roupas era a atividade que eu mais odiava.</p>
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<p>As calças nunca serviam. E de raiva, amargura e ansiedade, eu comia 3 ou 4 sanduíches de presunto e queijo. Acreditava que eles eram os únicos que me aceitavam como eu era. Mas, apesar desses momentos, eu era uma adolescente sonhadora. Era bem-humorado, contagiava as pessoas ao meu redor. Escondia toda essa insegurança e tentava mascará-la convivendo normalmente com todas as minhas amigas magras. Sempre fui apaixonada, mesmo que nunca tenha sido recíproco. Em 2011, enfim encontrei uma paixonite que me correspondia. O rapaz era gaúcho, falava francês, gostava de rock clássico e literatura. Trocávamos mensagens o tempo todo.</p>
<p>Só que a única vez em que senti algo recíproco por alguém chegou ao final rapidamente do que eu previa. De uma hora pra outra, o garoto sumiu, sem deixar rastros. Foi desse instante, em novembro de 2011, que decidi emagrecer - ingênua, acreditava que ele só havia ido apesar de que sem doar explicações pelo motivo de eu era gorda.</p>